A Copa-Cogeca, que representa agricultores e cooperativas da UE, apresentou uma visão estratégica para o setor de carne suína, visando enfrentar desafios como altos custos de produção e volatilidade de mercado. Em 2025, a Comissão Europeia lançou um fluxo de trabalho para a pecuária, alinhado à Estratégia Técnica da Copa-Cogeca de 2022.
Essa visão é estruturada em três pilares principais:
1. Sustentabilidade Económica: A Copa-Cogeca busca fortalecer a cooperação na cadeia de valor, melhorar o acesso à Política Agrícola Comum (PAC) e diversificar os mercados de exportação, reduzindo a dependência da China. A organização também apoia a ampliação de ferramentas de gestão de risco e investimentos em proteínas locais, com foco nas explorações familiares.
2. Sustentabilidade Ambiental: A estratégia inclui a redução de emissões, a promoção de práticas de gestão de resíduos, como o uso de biogás, e a adoção de agricultura de carbono. A inovação tecnológica e o investimento em infraestrutura sustentável também são prioridades para mitigar os efeitos dos gases com efeito de estufa.
3. Sustentabilidade Social: A Copa-Cogeca defende o reforço da biossegurança, o desenvolvimento de vacinas e o combate à resistência antimicrobiana, utilizando a abordagem “Uma Só Saúde” (One Health). Além disso, a organização propõe melhorar o bem-estar animal, expandir a formação técnica e promover a inovação nas explorações. Ler mais aqui.
Tradução feita pela APIC.
A APIC tem vindo a representar mais associados ao longo destes últimos anos, sendo que em 2020 o número de associados da APIC era de 86 e no ano de 2022 aumentou para 98 associados. Esta será a razão, para que se possa inferir da tabela acima, que o volume de negócios prestados pelos associados da APIC ainda assim não desceu mais, porque conta com mais empresas.
Contudo, o valor do EBITDA e de Vendas foi diminuindo, sendo bastante menor em 2022 quando comparado com o ano de 2020, apesar da APIC representar mais empresas associadas, o que é revelador de um panorama negativo no setor da carne.
Esta redução do EBITDA pode estar associada ao aumento da matéria resultante da inflação nestes últimos anos, e pelo facto de tal aumento não poder ter tido efeitos no preço do produto final.
2. Comparação com o total do “setor”
O estudo teve por base os associados da APIC, porém também se dedicou a dar informação sobre as empresas deste setor no seu geral, sendo que abaixo se refletem os indicadores de forma geral, independente de serem ou não associados. Consultar o estudo aqui.
O Homem foi evoluindo, desde os tempos em que caçava e se alimentava de carne crua, tendo a descoberta do fogo benfeitorizado esse consumo, o que permitiu desenvolver o seu cérebro. Não importa situar no calendário esta evolução, mas, sim, apenas perceber o que permitiu ao homem desenvolver o seu cérebro.
Não podemos escamotear esta informação, somos mais inteligentes porque consumimos carne ao longo dos tempos [há milhões de anos]. A cozedura da carne veio permitir que a mastigação passasse a ser mais eficiente e, ao mesmo tempo, sem risco, face à destruição de eventuais patogénicos. E o Homem foi tendo mais e mais inteligência.
Este introito serve para reconhecer que o consumo de produtos de origem animal/carne é fundamental: a carne contém todos os aminoácidos necessários e fornece-os em pequenos volumes de consumo. Veja-se o exemplo do fígado, em que 6 g apenas fornecem a uma criança as necessidades diárias totais de Vitaminas A, B12, Folato, cálcio, ferro e zinco, em apenas 9 Kcal. Para obter a mesma quantidade à base de espinafres, precisaríamos de 280g e forneceríamos 66Kcal. Basta pensarmos como seria mais fácil para uma criança obter os nutrientes acima. Ler artigo completo aqui.