A semana passada escrevemos sobre os autos de notícia que a GNR tem levantado face a ações de estrada que os seus agentes efetuam a viaturas de frio de transporte de carne e produtos cárneos dos nossos associados, por este Portugal fora.
São ações de estrada no Norte, no Centro e até no Alentejo, é onde calha! A verificarem matérias de âmbito alimentar, como se de inspetores da ASAE se tratasse!
Naturalmente, que a GNR faz falta e tem e deve cumprir a sua missão! Nada contra!
Reconheço muito o esforço e a dedicação desta força de segurança militarizada, que, sem meios, faz autênticos milagres. Mesmo sem motivação e sem serem devidamente ressarcidos, ainda assim aguentam muitas vezes situações de desgaste extremo, sacrificando-se pela segurança dos portugueses, mesmo que a respetiva família fique prejudicada.
São poucos, mas unidos e ciosos do seu dever!
Ainda agora, ouvimos o protocolo que a GNR fez com a PSP no âmbito das “Jornadas Mundiais da Juventude”, pois em ambas as forças existem poucos efetivos, razão pela qual precisam de colaboração mútua. Fazendo todo o sentido!
Mas o que se trata aqui não é da boa cooperação entre autoridades portuguesas.
Não nos referimos ao apoio que a GNR efetua em ações feitas pelas ASAE e pela DGAV, para as quais é chamada, como força de segurança. Acontece por vezes, e infelizmente, em situações em que a GNR ou a PSP, consoante a área, são chamadas para repor a ordem em determinadas ações de inspeção levadas a cabo pela ASAE ou pela DGAV. Ler mais aqui.