Caro membro,

 

Informamos que a OMS Europa publicou recentemente a ficha informativa sobre "Dietas baseadas em plantas e o seu impacto na saúde, sustentabilidade e ambiente" que salienta que alguns substitutos de carne e lacticínios baseados em plantas podem não ser melhores para a saúde das pessoas.

A ficha informativa pode ser encontrada no seguinte link:

https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/349086/WHO-EURO-2021-4007-43766-61591-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y

 

De acordo com a ficha técnica da OMS/Europa, muitos destes substitutos à base de plantas, também conhecidos como análogos, podem ser definidos como alimentos ultra-processados (UPF), o que significa que têm uma alta densidade energética e tendem a ser elevados em sódio, gordura saturada e açúcares livres, e carentes em fibra alimentar e em vitaminas e minerais encontrados em alimentos não transformados (incluindo alimentos à base de animais) e alimentos minimamente transformados à base de plantas.

No comunicado de imprensa, a OMS/Europa sublinha que "a investigação demonstrou que o consumo frequente de UPFs pode levar a impactos negativos na saúde, incluindo sobrepeso, obesidade e riscos cardiometabólicos; cancro, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. A situação é preocupante, pois os consumidores são levados a acreditar que produtos como as UPF baseadas em plantas são saudáveis quando, na realidade, não o são".

De acordo com a OMS/Europa, há necessidade de uma base de conhecimentos bem estabelecida para construir uma política forte e eficaz para orientar a indústria e os consumidores e, nesta medida, a OMS/Europa recomenda:

 

  • A realização de estudos baseados em padrões alimentares do mundo real sobre os quais se possam construir políticas fortes e eficazes nos Estados-Membros para orientar a indústria e os consumidores;
  • Ao recomendar uma mudança para uma dieta baseada em plantas, fornecendo informação consistente, explícita e culturalmente apropriada sobre que tipos de alimentos podem substituir a carne e os lacticínios - por alimentos inteiros ou alimentos minimamente processados como prioridade;
  • Ao comparar os substitutos da carne e dos lacticínios com os seus equivalentes de origem animal, ao realizar análises do conteúdo nutricional;
  • Desenvolver objectivos de reformulação que abranjam não só a carne e os lacticínios, mas também os seus substitutos; e
  • Desenvolver e melhorar as bases de dados para assegurar a existência de mecanismos claros e transparentes para monitorizar o abastecimento alimentar e a indústria.

 

 Com os melhores cumprimentos,

 

O Secretariado

 

 

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