Carta ao Ministério da Agricultura e Alimentação- Não fechem os matadouros!
Face ao novo pré-aviso de greve da função publica, para o dia 18 de novembro de 2022, que inclui os veterinários oficiais, funcionários da DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), que são responsáveis por assegurar os abates e sem os quais os matadouros fecham as respetivas portas, pois não podem laborar sem a presença de tais inspetores, a Associação Portuguesa dos Industriais de Carne (APIC), dirigiu um email ao Ministério da Agricultura e Alimentação.
Importa esclarecer que estes veterinários oficiais, inspetores sanitários, existem em número reduzido, pelo que, a laboração dos matadores é sempre sujeita à disponibilidade destes, isto é, está sempre condicionada e sujeita a este constrangimento de falta de pessoal específico para exercer funções de inspeção sanitária.
Os matadouros dependem assim da disponibilidade de veterinários oficiais e não podem laborar nos períodos que pretendem, mas sim quando a DGAV consegue colocar inspetores nas unidades de abate.
Note-se que estes matadouros não usufruem deste serviço de forma gratuita, muito pelo contrário, pagam a taxa de inspeção sanitária, valor que chega a ser superior a 35.000€ por mês.
Transmitimos assim, abaixo, a carta dirigida pela APIC ao Ministério da Agricultura e Alimentação, na tentativa derradeira de que desta vez haja uma resposta efetiva.
Ler carta aqui.