Não está ligado. A newsletter pode incluir alguma informação de utilizador, pode não ser mostrada de forma correta.

APIC Info semanal 26

APIC Info semanal 26

APIC|INFO|Semanal

Semana 26 - 27/06/2025

‍Publicidade



Neste Webinar irá descobrir como aumentar as vendas da sua empresa ao combinar visibilidade nos motores de pesquisa com uma marca forte e confiável. Atraia mais clientes, gere confiança e garanta destaque face à concorrência. Saiba mais aqui 



Para mais informações:

Lauric-arginate: https://www.lauric-arginate.com/
Vedeqsa: https://vedeqsa.com/

Artigo 2: LAE® frente aos Desafios Regulatórios: Nitritos, Nitratos e Listeria Monocytogenes

 

‍A indústria da carne enfrenta continuamente desafios regulatórios, como as recentes alterações relacionadas à redução de nitritos e nitratos (Regulamento 2023/2108), cuja entrada em vigor está prevista para 26 de outubro, e a exigência de ausência de Listeria monocytogenes (Regulamento 2024/2895 que altera o 2073/2005) durante toda a vida útil do produto.

Paralelamente, o relatório da EFSA sobre surtos e doenças transmitidas por alimentos em 2023 reforça a necessidade de controlar eficazmente esses patógenos. 

Neste contexto, o LAE® (E-243) surge como uma solução eficaz para enfrentar esses desafios na segurança alimentar. Tradicionalmente, os nitritos têm sido utilizados em produtos cárneos tratados termicamente para inibir o Clostridium botulinum, no entanto, sua eficácia é limitada contra bactérias heterolácticas responsáveis por alterações microbiológicas e também reduzida contra Listeria monocytogenes. Ler mais aqui.

‍Notícias

‍Consulta JRC sobre rotulagem das instruções de triagem de resíduos - Proposta de ícones de papel compósito

 

Partilhamos a resposta final da FoodDrinkEurope ao questionário da JRC.

 

Consultar aqui.

 


Projeto RESTRUCTURE  | Velocidade de ingestão-efeitos prolongados no aporte energético a partir de dietas ‘ultraprocessadas’

Foram recentemente apresentados os resultados do Projeto RESTRUCTURE, que investigou a influência da textura dos alimentos na velocidade de ingestão e no aporte energético diário associado a dietas ultraprocessadas.

O estudo concluiu que a velocidade a que comemos tem efeitos prolongados no consumo energético, sendo a textura um fator determinante. Alterações na textura dos alimentos ultraprocessados poderão, assim, representar uma estratégia eficaz para moderar o consumo energético, sem comprometer a satisfação alimentar.

Foram também avaliadas alterações na composição corporal, respostas metabólicas e microbioma, reforçando o papel do design alimentar na promoção de hábitos mais saudáveis.

- Primeiro comunicado de imprensa sobre o ensaio clínico, com os principais resultados aqui

- Para mais informações, site do projeto RESTRUCTURE aqui

RERE: Resumo das atualizações de junho

 

Uma visão geral dos últimos desenvolvimentos relacionados com o RERE. Consultar aqui.

 

Os principais pontos são:

 

  • Primeira Reunião do Grupo de Peritos em Resíduos que discute o PPWR
  • Workshop sobre a implementação da proibição de PFAS
  • Resultados preliminares do estudo da Deloitte sobre cintas e invólucros de paletes SUP
  • Consulta dirigida às partes interessadas sobre rótulos de triagem de resíduos


Bruxelas recua na lei contra greenwashing após pressão

A Comissão Europeia retirou a proposta que visava travar alegações ambientais enganosas das empresas, cedendo à pressão do maior grupo político europeu.

A Comissão Europeia anunciou esta sexta-feira que vai retirar a proposta legislativa conhecida como Diretiva das Alegações Ecológicas (Green Claims Directive), que tinha como objetivo combater o chamado greenwashing por parte das empresas na União Europeia (UE). A decisão surge após dois anos de negociações e a poucos dias da última ronda de conversações com o Parlamento Europeu e os Estados-membros para finalizar o texto da nova lei. Ler mais aqui.

JRC | Critérios de Procurement | Alimentos, serviços de restauração, máquinas de venda automática 

A resposta da FoodDrinkEurope à consulta pública sobre critérios potenciais, desenvolvidos pelo JRC, para promover a sustentabilidade das compras públicas (public procurement) de alimentos, serviços de restauração e máquinas de venda automática destinadas a escolas e outras instituições públicas.

 

Em resumo, a FoodDrinkEurope manifesta apoio à iniciativa da Comissão Europeia para melhorar as práticas de compras públicas sustentáveis no setor alimentar, mas expressa várias preocupações em relação ao processo e ao conteúdo do relatório preliminar. Ler mais aqui.


O setor bovino europeu debaterá o seu papel face às alterações climáticas em Bruxelas

O I Simpósio sobre Sustentabilidade da Carne Bovina Europeia reunirá representantes do setor, instituições e especialistas no dia 12 de novembro para analisar os desafios do modelo de produção e o seu papel na neutralidade climática.

Ler mais aqui.

O mundo quer mais carne, animais e laticínios da Colômbia! As exportações chegaram a US$ 180,8 milhões.

Quais são os principais parceiros comerciais do setor pecuário colombiano? No período de janeiro a abril, a China foi o país que mais comprou carne (23,8 milhões de dólares); o Egito adquiriu 47.372 animais vivos (35,6 milhões de dólares); o Vietname comercializou vísceras por 3 milhões de dólares; e a Venezuela foi o país que mais comprou produtos lácteos, por 13,5 milhões de dólares.

As exportações do setor pecuário colombiano registraram números históricos durante os primeiros quatro meses deste ano, com 180,8 milhões de dólares e cerca de 30 países como destino. Ler mais aqui.



Perspetivas do mercado: Clima, Base SB do Brasil, Estoques SB da China, Mercados de óleos vegetais, Brasil

Assista à análise mais recente da USSEC sobre o mercado de oleaginosas, destacando o papel fundamental dos Estados Unidos na produção e exportação global de soja. Destaques desta semana:

1. Clima

2. Base da soja brasileira

3. Estoque de soja chinês

4. Mercados de óleo vegetal

5. Brasil

Assista ao vídeo para ver a análise completa e as perspetivas de Carlos. Assistir aqui.

Declaração da CLITRAVI sobre uma política comercial coerente e aberta

A CLITRAVI é a Associação Europeia da Indústria de Transformação da Carne. Representa 12 000 empresas, principalmente PME, que empregam 400 000 pessoas, com vendas superiores a 80 mil milhões. A maioria destas PME opera há várias gerações em zonas rurais em toda a Europa.

A abertura comercial impulsiona o crescimento económico e a criação de emprego, com cerca de 20 % dos postos de trabalho na UE dependentes das exportações. Ler mais aqui.


Texas é o sétimo estado a proibir carne cultivada em laboratório

O Texas é agora o sétimo estado a aprovar legislação que proíbe a carne cultivada em laboratório. Na semana passada, o governador Greg Abbott assinou a SB261, proibindo a venda de proteína cultivada em células para consumo humano no estado. A lei entrará em vigor a 1 de setembro, mas expirará a 7 de setembro de 2027. Ler mais aqui.

Pacote Omnibus: Acordo do Conselho de 23 de junho

Recentes desenvolvimentos a nível político da UE relativamente à primeira proposta Omnibus. 

Os representantes dos Estados-Membros aprovaram recentemente o mandato de negociação do Conselho sobre a simplificação dos requisitos de comunicação de sustentabilidade e de due diligence para impulsionar a competitividade da UE. O Comité de Representantes Permanentes (Coreper) aprovou o mandato. Esta proposta visa simplificar as diretivas relativas aos relatórios de sustentabilidade empresarial (CSRD) e à due diligence (CS3D), reduzindo a carga de comunicação e limitando o efeito cascata das obrigações para as empresas de menor dimensão. 

Encontra a comunicação oficial do Conselho Europeu aqui.

Consulte a proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera as Diretivas 2006/43/CE, 2013/34/UE, (UE) 2022/2464 e (UE) 2024/1760 no que diz respeito a determinados requisitos de comunicação de informações sobre a sustentabilidade empresarial e de diligência devida (a partir de 21 de junho de 2025), aqui.

Consulte também um resumo da FoodDrinkEurope relativo aos pontos mais relevantes para a indústria alimentar e das bebidas, aqui.




Artigo de opinião, Graça Mariano, Diretora Executiva da APIC

 

"Vamos fazer o que ainda não foi feito!"

 

Artigo publicado na Agroportal, consultar aqui.

 

e também publicado na Voz do Campo, consultar aqui.


‍Eventos

‍08
julho

Formação para responsáveis do bem estar animal

A Formtivity vai realizar mais uma ação do curso “ Técnicas e normas de proteção de ruminantes, suínos e equídeos no momento da occisão para responsáveis pelo bem-estar dos animais nos matadouros de rezes – b-learning”, que começará no próximo dia 14 de julho, composto por 15 horas síncronas, 9 horas assíncronas e 1 hora presencial para o exame, que se realizará em Porto.

O valor da formação é mais reduzido para os associados da APIC.

Consultar cronograma aqui.

Inscrições, preencher ficha de inscrição aqui e enviar email para: lurdes.formtivity@gmail.com

Projeto Wasteless: Monthly Cafe Talks

O próximo Monthly Cafe Talks realiza-se no dia 18 de julho de 2025, às 12h30 (CEST), com o tema “AI to the rescue: A novel approach to measure plate leftovers”.

A sessão será conduzida por Erica Van Herpen, da Universidade de Wageningen.

As inscrições já estão abertas aqui.

18

julho

julho

‍DIVULGAÇÃO E INSCRIÇÃO DE AÇÕES FORMAÇÃO PARA ATIVOS EMPREGADOS - JULHO

No sentido de apoiar a formação e requalificação de trabalhadores de empresas e de entidades da economia social, foi projetado pelo Serviço de Formação do Seixal um conjunto de ações de formação, destinados apenas a utentes Empregados . As ações irão realizar-se num regime Formação à Distância (online)  ou presencialmente nos horários e dias a seguir indicados e de acordo com a sua situação profissional/vínculo laboral:

Requisitos de acesso para frequência de ações de formação:

É trabalhador por conta de outrem, no setor privado, na administração pública ou trabalhador independente (recibos verdes)

 É trabalhador por conta de outrem, no setor privado (não pode ser recibos verdes).

29

outubro


‍Legislação

‍REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2025/1242 DA COMISSÃO de 19 de junho de 2025 - que altera os anexos I e II do Regulamento de Execução (UE) 2023/594 que estabelece medidas especiais de controlo da peste suína africana. Consultar aqui.

DIRETIVA DELEGADA (UE) 2025/1223 DA COMISSÃO de 10 de abril de 2025 - que altera a Diretiva 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito aos requisitos mínimos de formação aplicáveis à profissão de veterinário. Consultar aqui.

DECISÃO DE EXECUÇÃO (UE) 2025/1250 DA COMISSÃO de 19 de junho de 2025 - que altera a Decisão de Execução (UE) 2025/638 relativa a determinadas medidas de emergência contra a infeção pelo vírus da peste dos pequenos ruminantes na Roménia. Consultar aqui.

DECISÃO DE EXECUÇÃO (UE) 2025/1261 DA COMISSÃO de 20 de junho de 2025 - que altera a Decisão de Execução (UE) 2025/1160 relativa a determinadas medidas de emergência contra a varíola ovina e caprina na Bulgária. Consultar aqui.


‍Artigo de Opinião

DIREITO DE RESPOSTA – APIC (Associação Portuguesa dos Industriais de Carne)

Ao Jornal Público, ao artigo: Pagámos às centrais a carvão para fecharem. Chegou a hora dos matadouros?, Stephanie Walton Att. Editoria de Opinião

 

Em resposta ao artigo publicado no passado dia 22 de junho de 2025, intitulado “Pagámos às centrais a carvão para fecharem. Chegou a hora dos matadouros?”, da autoria de Stephanie Walton, vimos exercer nosso direito de resposta em nome do setor da carne, rebatendo a forma empírica, incorreta e mesmo ofensiva como o tema foi tratado.

A autora do artigo sugere que a indústria da carne é uma das principais responsáveis por problemas ambientais e sociais, chegando até a questionar a necessidade de encerramento dos matadouros. Com base em comparações imprecisas e com uma visão unidimensional da realidade, Walton põe em causa o papel essencial desta atividade na economia e na sociedade, sem atentar à complexidade do setor, que é, ao contrário do que se sugere, um aliado fundamental da economia rural e da preservação de várias atividades do ecossistema.

 

Em primeiro lugar, é importante frisar que a indústria da carne tem um papel preponderante na fixação da população no interior do país, gerando emprego e combatendo a pobreza nas zonas rurais, o que é corroborado por estudos da FAO (sem data) e do Nutrimento (2018). Ao contrário do que o artigo sugere, a criação de animais, especialmente em sistemas extensivos, como a pastorícia, promove o equilíbrio com os ecossistemas, preserva a paisagem e contribui para a resiliência das populações contra desastres climáticos, sendo uma peça chave na segurança alimentar global.

 

Embora a questão ambiental seja indiscutivelmente relevante, a visão apresentada no artigo carece de sustentação técnica/cientifica. De facto, os ruminantes produzem metano, mas é fundamental esclarecer que, conforme apontado por Juan Pascual no livro “Razões para ser OMNIVORO. Pela tua saúde e a do planeta” (2024), a produção animal representa apenas 14,5% das emissões totais de gases de efeito de estufa (GEE) de origem antropogénica, sendo uma contribuição menor comparada a outras fontes industriais, que se sabe são a produção de energia e os transportes. Contudo, não continuará a autora a deslocar-se de avião, esquecendo-se do contributo destas viagens para o ambiente?

 

Para além disso, o metano gerado pelos ruminantes, após cerca de 10 anos, se transforma em dióxido de carbono (CO₂), completando um ciclo natural que beneficia o crescimento de plantas e a absorção de carbono da atmosfera, considerando-se um ciclo do carbono quase neutro. Teremos outras atividades assim?

 

Sobre o uso da terra para a produção de alimentos de origem animal, é importante esclarecer que um estudo da FAO (2018) revelou que, dos 2,5 mil milhões de hectares necessários para a alimentação animal, 77% são pastagens, muitas das quais não poderiam ser convertidas em terras agrícolas. Segundo Pascual (2024), as terras marginais, que representam dois terços da superfície agrícola global, são apropriadas para a criação de animais, pois não servem para cultivo, sendo o uso sustentável dessas terras uma das melhores soluções para garantir a segurança alimentar mundial.

 

Por fim, é necessário fazer um esclarecimento sobre os investimentos das empresas do setor da carne, que a autora critica como sendo impeditivos para uma dieta saudável. A verdade é que os investimentos realizados visam a modernização da indústria e a melhoria contínua dos padrões de qualidade, segurança dos alimentos e mesmo segurança alimentar, bem como a sustentabilidade ambiental. Estes investimentos não só beneficiam o consumidor, mas também asseguram que a indústria da carne se adapte às exigências modernas em termos de saúde e sustentabilidade.

 

Diante de todos os pontos apresentados, reiteramos o nosso compromisso com a transparência, a inovação e a responsabilidade ambiental, e solicitamos que esta resposta seja publicada na íntegra, com o mesmo destaque e nas mesmas condições do artigo original, conforme assegura a legislação sobre direito de resposta.

 

Referências bibliográficas:

· FAO. (sem data). Animal Production. AnimalProduction. Obtido 21 de janeiro de 2025, de https://www.fao.org/animal-production/en

· Juan Pascual. (2024). Razões para ser Ominívoro: Pela tua saúde e a do planeta (Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes). Servet.

· Nutrimento. (2018, fevereiro 19). Cabrito, um valor nutricional a descobrir. https://nutrimento.pt/noticias/cabrito-uma-carne-redescobrir/

· Walton, S. (2025, junho 22). Pagámos às centrais a carvão para fecharem. Chegou a hora de fazer o mesmo aos matadouros? PÚBLICO. https://www.publico.pt/2025/06/22/azul/analise/pagamos-centrais-carvao-fecharem-chegou-hora-matadouros-2137010


‍Bolsas

Mercado Nacional - Semana 25/2025

Mercado Nacional Montijo- Semana 26/2024
‍Mercado Espanhol - Semana 26/2025
Mercados Europeus de Suíno/Mercolleida Semana 26/2025

‍A APIC mais próxima

Av. Bombeiros Voluntários de Montijo, 2870-219 Montijo